quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sessão Formativa "Charcos com Vida"

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Realizou-se, ontem, 19 de Outubro de 2011, a sessão de formação “Charcos com Vida”, promovida pelo Projecto Água Fonte de Vida, Conselho Eco-escolas, Departamento de Ciências Naturais e Departamento de Ciências Físico-Químicas e Geografia da Escola Secundária das Laranjeiras.

À sessão dinamizada pelo Mestre Jael Palhas, do CIBIO-Div – Unidade de Divulgação e Comunicação de Ciência em Biodiversidade do CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos), da Universidade do Porto, compareceram dezanove docentes da Escola Secundária das Laranjeiras e uma da Escola Secundária Antero de Quental.

Depois de se referir ao projecto “Charcos com Vida” que visa “contribuir para a inventariação, adopção, construção e exploração pedagógica de charcos, de forma a contribuir para o conhecimento e observação da sua biodiversidade e a sensibilização sobre a importância destes habitats”, o dinamizador da sessão, apresentou, entre outros os seguintes temas: a importância dos charcos, as ameaças, a biodiversidade, a qualidade das águas, a adopção/ construção e manutenção de um charco.

domingo, 25 de setembro de 2011

Lagoa do Areeiro e Charcos de Vila Franca do Campo


No passado sábado, realizou-se uma saída de campo do Projecto Água Fonte de Vida à Lagoa do Areeiro e a dois charcos localizados em Vila Franca do Campo.

Pela primeira vez participou o mestre Jael Palhas, do CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto) e responsável pelo projecto Charcos com Vida.

Dada a abertura à comunidade, para além das pessoas directamente envolvidas no projecto, regista-se, também a participação de outras pessoas, entre elas uma aluna do ensino secundário de outra escola de São Miguel.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Visita à Lagoa do Areeiro



No próximo sábado,24 de Setembro, pelas 14h 30 min,haverá uma visita à Lagoa do Areeiro que contará com a presença o Dr. Jael Palhas, do CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto).

O ponto de encontro é pelas 14h 30 min no parque de estacionamento dos autocarros em Vila Franca do Campo.

Quem estiver disponível e interessado poderá aparecer e levar a família já que as distâncias a percorrer a pé serão curtas.

Será sempre a oportunidade de aprendermos algo mais.

sábado, 6 de agosto de 2011

Os habitantes das Lagoas e Charcos




No passado dia 2 de Novembro, participei na actividade "Os habitantes das Lagoas e Charcos", integrada no Programa Ciência Viva no Verão 2011.

A actividade que consistiu na exploração de pequenos ecossistemas aquáticos existentes na Serra Devassa, nomeadamente Lagoa do Pau Pique e Lagoa Rasa, foi uma iniciativa conjunta do EXPOLAB-Sociedade Afonso Chaves, no âmbito da Campanha "Charcos com Vida" e da Exposição "Anfíbios: uma pata na água, outra na terra".

Na ocasião, sugeri a dois membros do CIBIO- Universidade do Porto presentes a sua visita à Escola Secundária das Laranjeiras/acompanhamento de uma saída de campo do nosso projecto "Água Fonte de Vida".

No início de Setembro, será formalizado o convite.

domingo, 3 de julho de 2011

Visita a lagoeiros em Vila Franca do Campo



Ontem, 2 de Julho, realizou-se uma saída de campo com a participação dos docentes Helena Carreio, Nélia Melo e Teófilo Braga e de mais oito pessoas da comunidade educativa da Escola Secundária das Laranjeiras.

Na ocasião foram visitados três lagoeiros existentes no concelho de Vila Franca do Campo: Espraiados, Lagoeiro do Pico d'El Rei e Lagoa do Pico da Lagoinha.

Nos dois primeiros foram identificadas algumas espécies animais e vegetais, bem como tirados apontamentos sobre as características do local. No último, dada a dificuldade no acesso às suas margens, apenas foram recolhidas algumas imagens fotográficas.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Visita a lagoeiros em Vila Franca do Campo


Ponto de Encontro: 9h - Escola Secundária das Laranjeiras
Início da visita: 10 h - Visita ao Lagoeiro do Pico d' El Rei e ao Lagoeiro dos Espraiados
Pausa para lanche: 12 horas
Continuação da visita: 12h 30 min - Visita à Lagoa do Pico da Lagoinha
Regresso a Ponta Delgada: 14h (aproximadamente)

Participação (limitada) aberta a todos os interessados. Inscrição através do correio electrónico: departamentocfqg@gmail.com

Na Escola através de Nélia Melo ou Teófilo Braga

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Projecto divulgado pelo Conselho Eco-escolas das Laranjeiras


Numa exposição patente no átrio de entrada da Escola Secundária das Laranjeiras, de 6 a 9 de Junho de 2011, o Conselho Eco-escolas da referida escola está a divulgar a participação dos seus alunos e docentes no projecto "Eco-escolas".

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Análises químicas da água recolhida nos charcos

Na sequência das recolhas efectuadas na saída de campo do dia 30 de Março foram realizadas, no laboratório, várias análises para identificação de componentes químicos como nitritos, nitratos, fosfatos e oxigénio dissolvido.
Para visualizar as actividades laboratoriais clique na foto

quinta-feira, 31 de março de 2011

Nova saída de campo para confrontar resultados

Realizou-se ontem, 30 Março de 2011, mais uma saída de campo no âmbito do Projecto “Água Fonte de Vida”. Nesta visita, a dois charcos sitos na freguesia da Fajã de Cima, concelho de Ponta Delgada, participaram docentes e alunos do 9º E, da Escola Secundária das Laranjeiras, os quais integram a equipa da Eco-escola e ainda duas alunas das turmas D e E do 7º ano. Nesta saída, foram preenchidas fichas de registo de observações e procedeu-se à identificação de algumas espécies da fauna e da flora que se encontravam nos charco, como se pode visualizar, clicando sobre as fotos.



terça-feira, 29 de março de 2011

Teste dos Kits

Hoje, entre as 12h e 45 min, enquanto os alunos da turma B do 11º ano estavam a realizar a actividade laboratorial "Amoníaco e compostos de amónio em materiais de uso comum", a Inês Henriques esteve a testar os vários kits que serão usados no projecto "Água Fonte de Vida".

Abaixo, apresentamos algumas fotos.


(pH)


(Oxigénio dissolvido)


(fosfatos)

sexta-feira, 11 de março de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Para visualisar mais fotos, clique por cima desta
Realizou-se hoje, 19 de Fevereiro de 2011, a primeira saída de campo do Projecto “Água Fonte de Vida”. Com esta saída, que contou, apenas, com a participação dos docentes e de colaboradores exteriores à Escola Secundária das Laranjeiras, pretendeu-se preparar as futuras visitas com os alunos que deverão iniciar-se logo que as condições meteorológicas o permitam.

Na saída de hoje, foram visitados dois charcos localizados na freguesia da Fajã de Cima, tendo-se in loco testado a ficha de registo das observações e procedido à identificação de algumas espécies da fauna e da flora.

Escola das Laranjeiras, 19 de Fevereiro de 2011


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Apresentação do Projecto no Conselho Eco-escolas

Ontém, 16 de Fevereiro, o projecto Água Fonte de Vida foi apresentado na reunião do Conselho Eco-escolas da Escola Secundária das Laranjeiras.

À reunião do conselho assistiram diversos professores, vários alunos, duas funcionárias, uma representante da Câmara Municipal de Ponta Delgada e uma representante do Parque Natural da Ilha de São Miguel.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Projecto divulgado pelo Correio dos Açores

Projecto aprovado pelo governo dos Açores: Professores e alunos da escola das Laranjeiras estudam charcos de Ponta Delgada


01 Fevereiro 2011

Um grupo de professores e alunos da Escola Secundária das Laranjeiras vai desenvolver um projecto de estudo de charcos do concelho de Ponta Delgada, um de Vila Franca e outro da Povoação, com o objectivo de analisar a fauna e flora que se desenvolvem nestes pequenos lençóis de água e o impacto dos nutrientes das pastagens na qualidade da água. O projecto, aprovado pelo governo açoriano, envolve também investigadores da Universidade dos Açores.

Um projecto de cinco professores da Escola Secundária das Laranjeiras, das áreas da física, química, biologia, geologia e geografia, aprovado agora pelo governo açoriano, vai centrar-se no estudo da biodiversidade dos charcos da ilha de S. Miguel com o envolvimento de alunos do estabelecimento de ensino.
O projecto, intitulado ‘Água Fonte de Vida’, é da responsabilidade dos professores Teófilo Braga (Físico-Química); Nélia Melo (Biologia e Geologia); Maria João Oliveira (Físico-Químicas); Helena Carreiro (Biologia e Geologia); e Filomena Ramos (Geografia).
Da comunidade científica estão envolvidos no projecto, José Azevedo (Professor auxiliar com nomeação definitiva do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores); David Santos (biólogo, com especialidade em Zoologia e prática em aves exóticas invasoras); Emanuel Machado (naturalista amador); Virgílio Vieira (Departamento de Biologia da Universidade dos Açores) e a Associação Ecológica ‘Amigos dos Açores’.
Os responsáveis pelo projecto partem do pressuposto de que “a degradação e destruição física das bacias hidrográficas, na nossa região, estão associadas a alterações do uso dos solos”.
Explicam que esta realidade se deve ao facto de, “nas últimas cinco décadas, se ter desenvolvido a prática da agricultura intensiva, como, por exemplo, a plantação de pastos para o gado bovino”.
Realçam que se “tem vindo a constatar, por estudos científicos, que a fonte de poluição química destes habitats provém de agro-químicos utilizados na agricultura”.
Assim sendo, completam, os adubos sintéticos, pesticidas e herbicidas “chegam aos cursos de água por escorrência da água da chuva, contaminando os solos e aquíferos e interferindo substancialmente com a biodiversidade dos referidos habitats”.
O professor Teófilo Braga disse, a propósito, ao ‘Correio dos Açores’ que só depois das análises que se efectuaram durante os trabalhos de campo “é que será possível saber se os adubos têm afectado os charcos. De qualquer modo muitos deles estão abandonados pois hoje os lavradores deixaram de os usar para dar de beber ao gado”.

O estudo dos charcos

Os charcos são massas de água parada de carácter permanente ou temporário, de tamanho superior a uma poça (pequena massa de água efémera, que normalmente é possível atravessar com um só passo) e inferior a um lago (massa de água com mais de 1 hectare (ha.) de superfície e uma profundidade que permite a sua estratificação).
Os charcos “são particularmente vulneráveis aos vários tipos de poluição, devido ao baixo volume de água que conseguem armazenar, resultando numa reduzida capacidade para diluir os poluentes, sendo, deste modo, afectada a vida que lá existe”.
Em termos pedagógicos, os professores alicerçam este projecto na “relevância” que atribuem à Educação em Ciência (relação com o saber); à Educação sobre Ciência (relação com os processos de construção do saber) e à Educação pela Ciência (relação com o modo de uso do saber) e também no pressuposto de que Ciência e Tecnologia são actividades “socialmente úteis, com as quais os alunos se devem familiarizar”.
Pretende-se, também, “promover a curiosidade científica e valorizar o desenvolvimento de destrezas relacionadas com a utilização do método científico experimental”.
Os responsáveis pelo projecto referem, a propósito, que “é, actualmente, comummente aceite pelas comunidades científica e pedagógica e pela sociedade, em geral, que a ciência é um processo de construção social, cuja evolução depende de interesses sociais, das políticas de cada época e tem uma clara influência na configuração das sociedades e nas grandes mudanças sociais”.
O professor Teófilo Braga deixa claro, a propósito, que o principal objectivo do projecto “é envolver os jovens no ensino experimental das Ciências mas, é claro, não podemos esquecer a vertente da conservação da natureza”.
Realça que a sensibilização da comunidade para a defesa dos charcos, numa ilha com tantas lagoas e cursos de água, como São Miguel, “não é tarefa fácil, por isso será um trabalho feito junto dos lavradores proprietários dos pastos (ou rendeiros) aquando das visitas que lá serão efectuadas, explicando a razão da nossa presença e envolvendo-os se possível nos trabalhos de recolhas e apresentando-lhes os resultados das análises à água efectuadas que serão importantes para a saúde dos seus animais”.

“Estimular conservação
da natureza”

É uma acção que se enquadra no objectivo de “estimular a aquisição de comportamentos e valores favoráveis à conservação da natureza e da biodiversidade” além daqueles que estão ligados ao desenvolvimento da capacidade de lidar com a Ciência e com a tecnologia na resolução dos problemas do dia-a-dia;
Com os trabalhos de campo que serão desenvolvidos, vai-se identificar e monitorizar a fauna e a flora associada ao charco; observar vida microscópica e seguir diferentes ciclos de vida; e avaliar a qualidade da água e realizar experiências laboratoriais de carácter prático sobre o impacto de poluentes sobre a biodiversidade.
Após a selecção dos charcos a serem estudados com maior profundidade, no concelho de Ponta Delgada, um em Vila Franca do Campo e um na Povoação, realizar-se-á uma segunda visita com vista a recolher amostras para análise.
No final, será feita uma avaliação do projecto através da reflexão crítica sobre questões como a de “saber que impacto teve na sensibilização dos alunos participantes e nas suas concepções e práticas, relativamente ao ambiente?”
Entendem os seus responsáveis um projecto desta natureza “nunca está concluído, quer porque neste ano lectivo é impossível aplicá-lo a todas as massas de água identificadas, quer porque numa escola todos os anos são recebidos novos alunos”.
No caso da avaliação ser positiva, serão feitos “ajustamentos necessários”, como alargar a equipa de professores de modo a incluir outros grupos disciplinares e será renovado o pedido de colaboração a todos os parceiros envolvidos e, eventualmente, alargadas as parecerias, de modo a que o projecto tenha continuidade em próximos anos lectivos.
Autor: João Paz

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O PROJECTO


Estudar a biodiversidade nos charcos e relacioná-la com condições abióticas


1-Enquadramento científico e pedagógico do projecto

A degradação e destruição física das bacias hidrográficas, na nossa região, estão associadas a alterações do uso dos solos, devido ao facto de, nas últimas cinco décadas, se ter desenvolvido a prática da agricultura intensiva, como, por exemplo, a plantação de pastos para o gado bovino. Tem-se vindo a constatar, por estudos científicos, que a fonte de poluição química destes habitats provém de agro-químicos utilizados na agricultura. Assim sendo, os adubos sintéticos, pesticidas e herbicidas chegam aos cursos de água por escorrência da água da chuva, contaminando os solos e aquíferos e interferindo substancialmente com a biodiversidade dos referidos habitats.

Como se integram os charcos neste contexto?

Os charcos são massas de água parada de carácter permanente ou temporário, de tamanho superior a uma poça (pequena massa de água efémera, que normalmente é possível atravessar com um só passo) e inferior a um lago (massa de água com mais de 1 hectare (ha.) de superfície e uma profundidade que permite a sua
estratificação). Os charcos são particularmente vulneráveis aos vários tipos
de poluição, devido ao baixo volume de água que conseguem armazenar,
resultando numa reduzida capacidade para diluir os poluentes,sendo, deste modo, afectada a vida que lá existe.

Em termos pedagógicos, alicerçamos este projecto na relevância que atribuímos à Educação em Ciência (relação com o saber); à Educação sobre Ciência (relação com os processos de construção do saber) e à Educação pela Ciência (relação com o modo de uso do saber) e também no pressuposto de que Ciência e Tecnologia são actividades socialmente úteis, com as quais os alunos se devem familiarizar. Pretende-se, também, promover a curiosidade científica e valorizar o desenvolvimento de destrezas relacionadas com a utilização do método científico experimental.

Importa aqui realçar que, actualmente, é comummente aceite pelas comunidades científica e pedagógica e pela sociedade, em geral, que a ciência é um processo de construção social, cuja evolução depende de interesses sociais, das políticas de cada época e tem uma clara influência na configuração das sociedades e nas grandes mudanças sociais.

Assim sendo, e uma vez que o mundo está cada vez mais influenciado pela ciência e pela tecnologia, importa assegurar que os futuros cidadãos estejam devidamente informados para nele viverem e exercerem com consciência a sua cidadania..
Neste sentido, fundamenta-se o projecto, começando por apresentar os objectivos de índole mais geral que se pretende atingir:

- Estimular a aquisição de comportamentos e valores favoráveis à conservação da natureza e da biodiversidade;

- Desenvolver a capacidade de lidar com a Ciência e com a tecnologia na resolução dos problemas do dia-a-dia;

- Incentivar os intervenientes a descobrir, valorizar e investigar os charcos e a sua biodiversidade;

- Identificar e monitorizar a fauna e a flora associada ao charco;

- Observar vida microscópica e seguir diferentes ciclos de vida;

- Avaliar a qualidade da água e realizar experiências laboratoriais de
carácter prático sobre o impacto de poluentes sobre a biodiversidade.

Como objectivos mais específicos, no âmbito da experimentação, pretende-se
PLANIFICAR INVESTIGAÇÕES

• Identificar problemas
• Formular questões
• Formular hipóteses
• Identificar variáveis
• Desenhar/montar actividades experimentais

INTERPRETAR INVESTIGAÇÕES

• Processar, manipular e organizar dados experimentais
• Apresentar dados correctamente
• Tirar conclusões
• Sugerir modificações

REALIZAR INVESTIGAÇÕES

• Observar
• Medir
• Descrever e relatar
• Manipular materiais
• Dominar técnicas
• Trabalhar metodicamente

COMUNICAR

• Relatar, oralmente, por escrito ou desenho, tendo em conta o rigor do conteúdo e a audiência a que se destina

2-Uma possível estratégia a implementar com os alunos

Colocar questões/problemas que irão desencadear a formulação de hipóteses, como tentativa de responder às questões. Estas conduzirão, também, ao desenho de actividades experimentais a realizar no sentido de se verificarem as hipóteses formuladas.

Exemplificação de questões

Que constituintes do ar e da água são fundamentais para a vida dos seres vivos?
Os alunos serão levados a dar exemplos de seres vivos que necessitam de componentes do ar (O2 e CO2), quer habitem o meio aquático quer habitem o meio terrestre.
Desafiar os alunos a pensar numa metodologia de trabalho que possa ser utilizada para testarem as suas hipóteses.

Discutir com elas a validade de tais metodologias, alertando para eventuais aspectos que poderão não conduzir a uma eficaz recolha de resultados para testar a hipótese.
Ter o cuidado de clarificar o que vão observar (variáveis) e a natureza dos registos a efectuar.

3- Actividades a realizar

1ª Fase – Identificação, com recurso à Carta Militar de Portugal (Ilha de São Miguel) e/ou ao Google Earth, na sala de aula ou no espaço da eco-escola, de pequenas massas de água (pequenas lagoas ou charcos) existentes na ilha de São Miguel.

2ª Fase – Com recurso a um receptor de GPS, localização, no terreno, das massas de água identificadas na 1ª fase. Nesta primeira visita, será feita uma caracterização sumária, onde serão recolhidas as seguintes informações:

Localização: coordenadas geográficas.
Características: altitude, comprimento máximo, largura máxima, área
Caracterização da zona envolvente: ocupação do solo, principais espécies da flora terrestre e aquática e vertebrados observados.

3ª Fase – Após a selecção dos charcos a serem estudados com maior profundidade, realizar-se-á uma segunda visita com vista a recolher amostras a serem analisadas no local e na escola e a analisar os seguintes parâmetros:
- temperatura ambiente
- temperatura da água
- profundidade de penetração da luz
- pH
- condutividade
- oxigénio dissolvido
- nitratos
- nitritos
- carbonatos
- cloretos
- fosfatos
- amónia
No laboratório serão realizadas as seguintes actividades complementares:
- “purificação” da água recolhida, recorrendo aos processos físicos constantes dos currículos.

- Identificação das espécies recolhidas, com construção de herbários e colecções de referência.

4-Divulgação do projecto/Produtos finais

De modo a desenvolver capacidades associadas à comunicação oral e escrita e até à expressão plástica, colocam-se como alternativas possíveis a:

- a elaboração de cartazes, filmes e powerpoints, descrevendo as actividades realizadas e os resultados obtidos;
- a elaboração de um trabalho escrito a ser publicado na revista da escola;
- a elaboração de um artigo para ser publicado num jornal diário da cidade de Ponta Delgada;
- a publicação dos resultados em blogue criado para o efeito;
- a organização de uma sessão aberta à comunidade educativa de sensibilização para a problemática dos charcos e para a sua manutenção.

5-Intervenientes no projecto

Da Escola:

Professores

Dr.Teófilo de Braga –Físico-Químicas
Mestre Nélia Melo –Biologia e Geologia
Dra.Maria João Oliveira- Físico-Químicas
Dra.Helena Carreiro - Biologia e Geologia

Alunos de vários níveis de ensino, alguns dos quais fazem parte da Eco-Escola.

Da Comunidade:

Prof. Doutor José Azevedo (Professor auxiliar com nomeação definitiva do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores)
Dr. David Santos (biólogo, com especialidade em Zoologia e prática em aves exóticas invasoras)
Sr. Emanuel Machado (naturalista amador)
Amigos dos Açores - Associação Ecológica

6- Materiais necessários:
-Uma máquina fotográfica e ou de filmar
-Uma Fita métrica
-Uma Bússola
-Um Receptor de GPS
-Uma Carta Militar
-Um Disco de Secchi
-Um Medidor multiparamétrico
-Dois Termómetros de mercúrio
-Quatro Lupas
-Cinco camaroeiros de tamanhos e malhas diferentes
-Uma peneira

7-Avaliação do Projecto

O essencial de qualquer processo de avaliação reside na relação entre o desempenho - o referido, e o que era esperado que se fizesse - os referentes. Estes estão descritos nos objectivos e nas questões que orientarão a nossa acção.

A avaliação será processual, sendo concretizada através da reflexão crítica sobre questões como as que se apresentam a seguir:

- Qual o impacto que o projecto teve na sensibilização dos alunos participantes e nas suas concepções e práticas, relativamente ao ambiente?
-Porque se adoptaram determinadas metodologias?
-Que obstáculos se encontrou?
-Quais os factores facilitadores do processo?
-Quais as limitações do projecto?

8-Calendarização dos Trabalhos




9-Intenções para o Futuro (ou Continuidade do Projecto)

Um projecto desta natureza nunca está concluído, quer porque neste ano lectivo é impossível aplicá-lo a todas as massas de água identificadas, quer porque numa escola todos os anos são recebidos novos alunos.

Assim, feita a avaliação do mesmo e em caso de ser positiva, o que estamos certos que será, serão feitos todos os ajustamentos necessários, nomeadamente será alargada a equipa de professores de modo a incluir outros grupos disciplinares e será renovado o pedido de colaboração a todos os parceiros envolvidos e eventualmente alargadas as parecerias, de modo a que o projecto tenha continuidade em próximos anos lectivos.